A proximidade do Natal, festa da Vida, nos alegra, renova a esperança e nos faz olhar com amor para o Deus-Amor. Cada celebração do Natal é uma novidade para os cristãos, pois celebramos o nascimento de um Deus “que faz novas todas as coisas” (cf Ap 21, 5 – 7).
O Natal de 2024 traz a novidade inspiradora, pois será a abertura do Jubileu 2025 cujo tema escolhido pelo papa Francisco é a Esperança e o lema: “Peregrinos da Esperança”. È muito apropriado iniciar o Jubileu da Esperança no contexto do Natal, pois o nascimento de uma criança sempre vem embalado na alegria e esperança para a família. O nascimento de Jesus (Natal) com muito mais razão nos envolve na alegria, na paz e na esperança.
Diz o Catecismo da Igreja Católica nos números 458 e 460:
“O Verbo se fez carne para que assim conhecêssemos o amor de Deus: ‘Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: Deus enviou seu Filho único ao mundo para que vivamos por Ele’ (1Jo 14,6). ‘Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Único a fim de que todo o que crer nele não pereça, mas tenha a Vida Eterna’ (Jo 3,16)”.
“O Verbo se fez carne para tornar-nos ‘participantes da natureza divina’ (2Pd 1,4): ‘pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo assim a filiação divina, se torne filho de Deus’. Pois o Filho de Deus se fez homem para nos fazer Deus”.
No envolvente contexto do Natal, pode-se dizer que “a esperança é o olhar da mulher grávida no silêncio da madrugada. Um olhar entre o limiar do medo da dor do parto e a alegria de dar á luz. Luz que rompe a escuridão da noite e sorri no clarão da aurora. Luz que manda embora o medo. Uma mãe sempre diz que a dor do parto é inexplicável, de tão dolorosa; contudo, ao ter no colo aquela vidinha tão frágil, que chega ao mundo chorando, o primeiro abraço, a primeira amamentação são uma espécie de eternidade” ( Revista Vida Pastoral, nº361, p.1).
Natal: nasce a Esperança. Jesus é nossa Esperança. Ele é nosso horizonte. Ele é o futuro que advém continuamente ao presente concreto e estreito do ser humano e do universo. Essa é a esperança que aponta para o horizonte. “E a esperança não decepciona, pois o amor de Des foi derramado em nossos corações” (Rm 8,5). Nessa esperança haverá um novo parto, um mundo novo.
Feliz Esperança!
Feliz Eternidade!
Feliz Natal!