Em nossa Bíblia, no Livro do Levítico se diz: “Todo o dízimo do país tirado das sementes da terra e dos frutos das árvores pertence ao Senhor como coisa consagrada” (Lv 27,30).
Desde a formação do Povo de Deus, no Antigo Testamento, a prática do Dízimo foi vista e acolhida como um mandamento de Deus e um gesto de gratidão e fé por parte do Povo. A nossa Igreja acolhe e motiva esta prática como um sinal da fidelidade de um povo que se reconhece beneficiado pela generosidade de Deus.
A nossa Arquidiocese de Mariana (e portanto a Paróquia São Pedro também) assumiu o Dízimo como um verdadeiro compromisso educativo, pastoral e evangelizador. Todo ano, o mês de novembro é vivido como “Mês do Dízimo”.
Dízimo é ação de graças!
“É dever de todos agradecer a Deus. Nossa gratidão deve ser concreta, não apenas por palavras. O 2º mandamento de Deus nos diz que não devemos tomar em vão o Seu Santo Nome.
Agradecemos concretamente a Deus quando nos abrimos à conversão, buscando viver integralmente o Evangelho. E quando nos comprometemos com as coisas de Deus ajudando a expansão do Evangelho e da Igreja. Essa ajuda não pode ser apenas o nosso testemunho e nosso trabalho apostólico, mas inclui também a nossa oferta material.
Se é certo que recebemos tudo de Deus, é justo que lhe ofereçamos algo para a realização de seu Reino, anúncio do Evangelho e sustento da Igreja.
O 5° mandamento da Igreja reza: ‘pagar o dízimo segundo o costume’. O costume em nossa Arquidiocese é o sistema do Dízimo.
Quanta gente pretende agradecer a Deus fazendo promessas, que satisfazem a si mesmo e favorecem a terceiros. Seria mais lógico agradecer oferecendo a Deus o dízimo e cooperando com sua comunidade” (Maimone,D J; Dízimo. S. Paulo, Paulus, 1989).
Dízimo é expressão de fé: A nossa fé em Deus nos leva a viver em comunidade numa corresponsabilidade evangelizadora. Ao assumir a missão de ser dizimista estou expressando a minha fé que não fica só em palavras ou sentimentos, mas se revela em ações concretas. Ser dizimista é uma graça, é também uma missão apostólica. A oferta do Dízimo deve ser consequência de um ato de fé: Porque nós recebemos tudo de Deus, com gratidão e desprendimento lhe oferecemos o Dízimo.