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15/04 Notícias da Igreja Em ritual inédito no país, dom Leomar Brustolin confere o ministério de catequista a grupo de 19 catequistas
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Neste sábado, 13 de abril de 2024, o arcebispo de Santa Maria, presidente da Comissão Episcopal Bíblico-Catequética da CNBB, dom Leomar Brustolin, presidiu a Celebração de Instituição do Ministério do Catequista, durante a 61ª Assembleia Geral da CNBB. A celebração foi a primeira missa no Brasil na qual foram instituídos no ministério 19 catequistas representando todos os regionais da CNBB.

Dom Leomar em sua homilia apresentou a importância do ministério do Catequista na atualidade e seu papel fundamental para a propagação da Palavra de Deus. Durante a reflexão, ele destacou a necessidade de fortalecer o anúncio do Evangelho e o acompanhamento das pessoas na comunidade cristã, citando a exortação apostólica Evangelii Gaudium do Papa Francisco. Ele ressaltou a importância de reconhecer a presença de Jesus em meio às adversidades da vida, fazendo referência ao relato bíblico da travessia do Mar da Galileia.

Ainda na homilia, também, enfatizou o papel fundamental dos catequistas na evangelização, mencionando a instituição desse ministério pelo Papa Francisco através do Motu próprio Antiquum Ministerium. Dom Leomar expressou sua gratidão aos 19 catequistas presentes na celebração, representantes dos 19 regionais da CNBB e reconheceu a diversidade de contextos em que atuam, desde comunidades indígenas até o trabalho com pessoas com deficiência.

Por fim, o bispo convidou os novos catequistas a rezar pelos que os convidaram para esse ministério, suas famílias e suas comunidades de origem. Ele os encorajou a seguir firmes em sua vocação, confiando na presença constante do Senhor em suas vidas. Durante a Celebração os catequistas escolhidos receberam símbolos que expressam a caminhada para a vida de Ministros da Catequese.

Veja a íntegra da homilia de dom Leomar Brutolin:

Símbolos entregues durante o ritual

A Cruz

Foto: Jaison Alves – Comunicação 61ª AG CNBB.

Para o catequista, a cruz representa não apenas um símbolo de fé, mas também um profundo compromisso com a missão de transmitir os ensinamentos de Cristo. A cruz é um lembrete constante do sacrifício supremo de Jesus e do amor redentor que ele demonstrou por toda a humanidade.

Para o catequista, carregar a cruz significa seguir o exemplo de Cristo, dedicando-se ao serviço aos outros, à educação na fé e ao testemunho do Evangelho. Assim, a cruz na vida do catequista é um símbolo de renúncia pessoal, de entrega total a Deus e de uma jornada de fé e serviço ao próximo.

A Bíblia

Na cerimônia, bispos entregam as bíblias ao catequistas. | Foto: Victória Holzbach – Comunicação 61ª AG CNBB.

A Bíblia é mais do que um livro sagrado; é uma fonte inesgotável de sabedoria, inspiração e orientação. Ela não apenas instrui sobre a fé e os ensinamentos cristãos, mas também nutre e fortalece a sua própria jornada espiritual. A Bíblia é o mapa que guia o catequista em sua missão de transmitir os ensinamentos de Cristo aos outros, servindo como um manual vivo de amor, compaixão e justiça. Ao mergulhar nas palavras sagradas, o catequista encontra respostas para as perguntas mais profundas da vida e descobre uma fonte de esperança e consolo em tempos de desafio. Assim, a Bíblia se torna não apenas um livro, mas um companheiro essencial em sua caminhada de fé e serviço.

A celebração foi um momento fecundo para os novos ministros da catequese. Todos sentiram-se abençoados sabendo do significado que é receber este Ministério como um serviço e de grande responsabilidade, que se traduz em amor a igreja e missão.

Testemunhos:

Para Maria Lúcia Pagliari Maciel, da diocese de Umuarama (PR), representando a CNBB Sul 2: “a catequese é permanente e tudo que o que eu rezo, falo e prego é aquilo que eu vivo. Vivo a catequese com a vida. Cristo vive e permanece em nós! As pessoas precisam sentir Jesus no seu olhar, na sua fala e no seu viver de cada dia.”

Flávio Souza dos Santos, da diocese de Eunápolis (BA) representante da CNBB Nordeste 3 diz que “a instituição recebida representa o coroamento dessa caminhada de evangelização que realizamos através do serviço à Catequese, levando as pessoas ao mergulho no grande mistério do encontro e do conhecimento de Jesus Cristo.”

A representante do Leste 2, da arquidiocese de Mariana (MG), Sueli de Fátima da Silva expressa que esse momento “foi o reavivamento e fortalecimento da vocação. Catequese é vocação, é dom Deus! O compromisso com o Reino de Deus e fazer com que Jesus Cristo se torne cada dia mais conhecido.”

“Como Ministra da Catequese estou sentindo a graça de viver este dom. E receber a Cruz, me parece muito pesada, mas seu propósito foi por amor, amor por mim, amor a Deus… Receber a Palavra de Deus, também tem um grande peso, pois traz consigo experiências de uma verdadeira Fé e um verdadeiro Testemunho. Mas o Senhor me chamou e eu respondi: Eis me aqui… Toma-me Senhor segundo Teu propósito”, são as palavras de Anamar Ferreira Arrais Silva, da diocese de Goiás, representante da CNBB Centro-Oeste.

Com colaboração de Jaison Alves (Sul 4) | Comunicação 61ª AG CNBB

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